24 de julho de 2006

Série CAI O PANO - 3



CAI O PANO – Parte 1
PROJETO ZONA DE RETAGUARDA: O CORREDOR DE TORDESILHAS (3)

O ano de 1983 foi decisivo na história da civilização atual. No dia 22 de março daquele ano, o então Presidente norte-americano, Ronald Reagan, propôs, em cadeia nacional de TV (dos EUA), o estabelecimento de um escudo antimíssil no espaço – a Iniciativa Estratégica de Defesa (IDE, em inglês). Ela se baseava na colocação em órbita de sete camadas de defesa antimíssil – um sistema que, se aprovado naquela época, levaria cerca de 20 anos para ser totalmente implantado e precisaria que o Congresso americano aprovasse um orçamento especial de 5,2 bilhões de dólares já para 1987.

Dentro do próprio Governo americano, o Secretário de Estado George Shultz insurgiu-se contra a proposta de Reagan, dizendo tratar-se de uma violação do Tratado de Mísseis Antibalísticos, de 1972. O Congresso, de maioria democrata (portanto contrário ao partido Republicano de Reagan), reduziu o orçamento do Pentágono para 3 bilhões de dólares.
Em vermelho, abaixo, um pequeno texto esclarecedor. O artigo continua normalmente após esse trecho.

GUERRA NAS ESTRELAS

O Governo de Ronald Reagan passou a estudar a instalação antecipada do sistema IDE que previa a implantação de 3 das 7 camadas de defesa originais do projeto (em 10 anos!).

Primeira Camada: formada por pequenos foguetes interceptadores colocados em garagens espaciais, para destruir mísseis inimigos em sua fase de vôo inicial – ainda ao deixarem os silos para entrar em órbita.

Segunda Camada: formada por foguetes ERIS (Sistema Exosférico de Interceptação de Veículos de Reentrada), lançados da superfície terrestre, para interceptação das ogivas na parte média de suas órbitas, contando com dispositivos capazes de encontrar e de destruir as ogivas nucleares no meio das inúmeras falsas que visam confundir as defesas.

Terceira Camada: formada pelos mísseis HEDI (Interceptador de Defesa de Alta Atmosfera), capazes de destruir, por impacto, as ogivas atacantes remanescentes, no momento em que estivessem reentrando na atmosfera. Como as ogivas falsas são feitas de estruturas metálicas leves, elas se desintegrariam ao reentrar na atmosfera, de forma que os HEDI só teriam ogivas verdadeiras pela frente.

E essas são apenas as três primeiras camadas. Com as outras 4 restantes, os EUA seriam imbatíveis e indiscutivelmente os donos do planeta. Há especialistas que afirmam que essas 3 camadas seriam capazes de destruir “apenas” 9 em cada 10 ogivas inimigas e que, a soma dessas “umas” restantes já seria suficiente para destruir grande parte dos EUA. Verdade ou não, sabe-se muito mais sobre o que se passa nos EUA do que na Rússia, sobre a qual se tem conhecimento apenas de que 150 milhões de dólares já haviam sido investidos em projeto similar. O fato é que o interesse russo em retardar a implantação do projeto de defesa nuclear americano, como veremos logo abaixo, demonstra que os EUA estavam com franca vantagem: tanto no desenvolvimento de seu escudo anti-nuclear como no de sua ZONA DE RETAGUARDA.

Russos e americanos há muito faziam planos para uma guerra no espaço. A diferença entre eles é que na URSS as coisas eram feitas sem o conhecimento do povo soviético e da imprensa do mundo. Já nos EUA, berço das liberdades democráticas, eram muitas as manifestações sobre a IDE, muitas delas contrárias ao projeto, não apenas por razões demagógicas ou ideológicas, mas por uma razão mais concreta: a incontestável superioridade dos EUA poderia representar um fator de risco muito grande para a guerra nuclear, uma vez que uma das reações dos russos poderia ser de adiantar o ataque, antes que o escudo estivesse totalmente pronto.

A URSS havia perdido a corrida nuclear em duas frentes: no sistema de defesa e na construção de sua ZONA DE RETAGUARDA (na África Meridional)(*). Sob o regime comunista, os aliados do Pacto de Varsóvia, não conseguiam mais sustentar os investimentos necessários à competição bélico-nuclear. A estratégia norte-americana era justamente asfixiar a economia soviética pela obrigatoriedade de alocar cada vez mais recursos para investimentos em armas, para acompanhar a corrida armamentista. À URSS restavam, primeiramente, duas alternativas: atacar desde logo, antes da construção do escudo espacial americano ou retardar a sua implantação pelo tempo necessário à construção de seu próprio escudo (o que já estava sendo feito).

Atacar imediatamente não era possível porque a ZONA DE RETAGUARDA soviética estava muito longe de estar pronta para garantir as necessidades pós-ataque nuclear dos sobreviventes. Investir no retardamento da construção do escudo norte-americano também poderia não garantir tempo suficiente para que a Rússia montasse seu sistema de defesa. Surgiu uma terceira opção, que deveria andar junto com a segunda: inviabilizar a ZONA DE RETAGUARDA Ocidental, de preferência tomando-a para o Oriente e não optando por destruí-la simplesmente. Afinal, do que adiantaria, para o Ocidente, dispor do mais eficiente sistema de defesa, se não pudesse contar com sua ZONA DE RETAGUARDA?

Retardar o escudo norte-americano e inviabilizar a ZONA DE RETAGUARDA não poderia ser feito sem a mobilização do enorme exército de agentes pró-soviéticos espalhados pelo mundo (Komintern), infiltrados em todos os setores das sociedades ocidentais democráticas, inclusive e principalmente nas mais desenvolvidas. Era a hora e a vez de colocar as técnicas de dominação gramscinianas em prática. Dinheiro, muito dinheiro, seria necessário para colocar um plano desses em ação - recurso que não tem como vir da livre concorrência e da economia formal, mas sim do submundo do crime: do tráfico de drogas e de armas, do contrabando e da falsificação de mercadorias, da indústria do terrorismo, da lavagem de dinheiro e da financeirização inescrupulosa do capital (desde a manipulação das bolsas de derivativos à de falsificação de juros, passando pela transformação de recursos minerais em armas de destruição econômica).

A ascensão ao poder de Mikhail Gorbachev, a Perestroika (abertura) e a Glasnost (transparência) são frutos da estratégia da reação russa – a abertura da China, também. A Perestroika e a Glasnost alimentaram o povo com a esperança capaz de promover o resfriamento social, já muito mais que necessário à época, e funcionaram para a opinião pública mundial, inclusive e principalmente para a americana, como fontes de argumentos para desviar recursos do projeto da IDE norte-americana. Entretanto, apenas os mais distraídos não observavam o que estava por trás de Gorbachev. Notícias não faltavam. O Jornal do Brasil, por exemplo, em 3 de fevereiro de 1989, publicou um artigo sob o título “Corrida Armamentista pode impedir reformas na URSS”:

O líder do PC soviético, Mikhail Gorbachev, poderá ser derrubado pelos militares se fracassar em obter o cancelamento do programa americano IDE. A advertência foi feita ontem, na Suécia, pelo Diretor do Instituto de Pesquisas para a Paz (SIPRI)”... “Walter Stuetzle, que assumiu a direção do SIPRI em outubro passado, alertou que os militares soviéticos não tolerarão a continuação do programa de reformas de Gorbachev se não tiverem certeza de que a IDE americana não sairá”.

Abaixo, 2 parágrafos explicativos grifados em vermelho. O artigo continua, normalmente, depois.

Em 1991, a popularidade de Gorbachev, presidente da União Soviética, estava em baixa, por causa da falta de resultados das suas reformas, na tentativa de “melhorar a vida da população”. Nesse momento membros da velha guarda do Partido Comunista e alguns militares decidiram dar um golpe de estado. Tanques tomaram as ruas de Moscou. Um grupo de golpistas foi à Criméia (sul da Ucrânia), onde o presidente Gorbachev estava passando férias, e o colocaram em prisão domiciliar. Na ausência de Gorbachev, o presidente da Rússia, Boris Yeltsin, assumiu o papel de defensor da “democracia” e conquistou grande apoio popular. Yeltsin seguiu para o Parlamento russo transformando-o na base da resistência contra o golpe. Milhares de pessoas seguiram para o local e montaram acampamento do lado de fora do prédio, impedindo que tanques atacassem o Parlamento. Os golpistas não contavam com a mobilização popular e a liderança de Yeltsin e, depois de apenas três dias, a tentativa de golpe fracassou.

Gorbachev voltaria a Moscou enfraquecido, por causa da ascensão de Yeltsin. O golpe também havia sido a “gota d'água” que faltava para o desmoronamento da União Soviética. O presidente russo e outros líderes de repúblicas soviéticas iniciaram negociações para a criação da Comunidade de Estados Independentes (CEI), que uniria boa parte dos ex-países soviéticos. Em dezembro de 1991, a União Soviética, finalmente, deixou de existir. No dia 25, o presidente Gorbachev foi à TV para comunicar ao povo que estava deixando o cargo. O homem cumpriu seu papel na encenação do FIM e retirou-se do cenário ativista. Entretanto, os comunistas que dominaram o país por 69 anos sobreviveram à queda da URSS e querem implantar no governo de hoje uma social-democracia semelhante à encontrada nos países escandinavos. – que nada mais é do que o Capitalismo de Estado.


Trocando em miúdos: 1) se Gorbachev falhasse; 2) se as esquerdas socialistas não conseguissem neutralizar a capacidade de ação dos governos democráticos no sentido de atrapalhar a expansão do poder norte-americano; e 3) se a América Latina não fosse esquerdizada, a Rússia e seus aliados não esitariam, por um minuto sequer, em atacar os EUA e a Europa, com armas nucleares, antes que o escudo nuclear americano estivesse totalmente pronto.

Pasmem! Isso continua em processo, o que significa dizer que a hipótese de guerra nuclear entre Ocidente e Oriente ainda está a nortear os destinos do mundo. Não é por acaso que as superarmas, nascidas da nanotecnologia, estão em pleno desenvolvimento – pela silenciosa China, principalmente (**). Evitar que os povos do planeta tomem conhecimento do que se passa exige esforço incessante da esquerda globalista, assim como também não interessa, pelo menos por enquanto, aos aliados Ocidentais revelar ao mundo que, se preciso for, também poderão dispor de seu arsenal para destruir o inimigo. Nenhum cidadão normal, pai ou mãe de família, trabalhador, nem russo nem norte-americano, concordaria com uma corrida ao suicídio nuclear como essa!

É justamente aqui que está a parte mais abominável da estratégia absurda e facínora do Oriente para vencer o Ocidente. Reparem que acima eu falei “nenhum cidadão normal, pai ou mãe de família, trabalhador”. Isso exclui os miseráveis, os que não enxergam beleza na vida, os que não acreditam em punição divina e os que sofrem lavagem cerebral, desde a mais tenra infância, com ensinamentos de ódio e de vingança, para enxergarem os “inimigos” como entidades e não como seres humanos – ou seja, para esse tipo de pessoa, um cidadão americano não é um ser humano, ele é um imperialista. Desinformação (ou má formação intencional) e ódio são armas tão ou mais poderosas e destruidoras quanto os artefatos militares. Lavagem cerebral e ódio produzem desde os homens que destroem a pauladas pequenos patrimônios públicos e particulares, ferindo e até mesmo matando outros homens, até os suicidas do terror.
Abaixo, mais um parágrafos para esclarecimento:
O Irã, por exemplo, afirma ter 40 mil suicidas para atacar alvos norte-americanos e britânicos – sendo que 5 mil deles estariam dentro dos próprios EUA. Não só afirma como, em março de 2006, colocou representantes desse “pelotão” para desfilar numa parada militar dos Guardas da Revolução naquele país, mascarados e devidamente paramentados com cintos cheios de explosivos. Segundo Hassan Abbasi, um dos responsáveis pelos Guardas da Revolução, já foram escolhidos 29 alvos ocidentais para a ação dos comandos suicidas.


(*) A atuação da URSS no sentido de fazer da África a sua ZONA DE RETAGUARDA foi de um fracasso estrondoso e de uma dificuldade imensa, principalmente porque, naqueles continente não havia, abaixo da linha do Equador países de dimensões continentais – como era o caso do Brasil, na América do Sul. Além disso, a África do Sul era um pólo de resistência fortíssimo ao comunismo. Entretento, aos trancos e barrancos, no final dos anos 70, a URSS parecia ter adquirido uma posição permanente e privilegiada na África: Líbia, Etiópia, Somália, Guiné, no Congo, Angola, Moçambique e a simpatia de países como Zâmbia e Tanzânia.

Não por coincidência, como demonstra a questão das zonas de retaguarda, a partir de 1985, inicia-se o começo da retirada soviética (e cubana). Vários regimes pró-soviéticos entraram em colapso e a norma da intangibilidade das fronteiras foi abandonada, com a fragmentação da Etiópia, da Somália, das ameaças em Gâmbia e no Senegal, além da continuidade da guerra no Congo/Kinsahasa e no Sudão. Na Etiópia, abrem-se períodos de crise, instabilidade e guerra civil, culminando na secessão da Eritréia. Na Somália chega-se ao completo colapso das estruturas estatais existentes, com a pulverização do Estado-Nação e a hegemonia de “senhores da guerra” locais, muitas vezes apoiados por organizações terroristas, como a Al Qaeda e o Ansar-El-Islam.

Em Angola e Moçambique, não sem muita dor e destruição, a desaparição do clima de enfrentamento Ocidente/Oriente acaba por abrir caminho, a processos de paz, de frágil densidade. Na Rodésia e na África do Sul, a conversão dos partidos de resistência às normas da representatividade, ao lado da intensidade da resistência local e da condenação externa, acaba por levar a auto-reforma dos regimes, em especial a partir de 1990, com a legalização do Congresso Nacional Africano (CNA), com o fim do Apartheid em 1991 que culminou com a eleição de Nelson Mandela em 1994.

Com a expansão das guerras locais e dos genocídios, a fome reaparece em vastas regiões já arrasadas por tragédias climáticas, como no largo cinturão do Sahel, do Niger ao Sudão. No sul da África, bem como na África Oriental, as epidemias de tuberculose e AIDS atingem parcelas assustadoramente amplas da população local, enquanto na África Equatorial a malária, a dengue e o vírus Ebola são as razões das elevadas taxas de mortalidade. Em suma, no alvorecer do século XXI, o continente africano é, ainda, mais pobre, complexo e perpassado pelos flagelos da guerra, da fome e das doenças do que no início do processo de descolonização na década de 60 do século XX.

Com exceção das partes sublinhadas, o material compilado do artigo A RÚSSIA E A ÁFRICA, de Francisco Carlos Teixeira - professor Titular de Historia Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – e do artigo A INTERVENÇÃO CUBANA EM ANGOLA (COM A AJUDA DO BRASIL), de Paulo Diniz Zamboini – no Mídia Sem Máscara, em 18 de setembro de 2002.

(**) A próxima superarma será superior às armas nucleares, que, ainda hoje, sem a concretização do Escudo Espacial Norte-Americano, não conseguem destruir a capacidade de retaliação nuclear inimiga - tais como submarinos de águas profundas com mísseis nucleares, que, caso uma potência nuclear destrua a outra, podem ainda contra-atacar o inimigo com mísseis nucleares. Assim, ao contrário do escudo – que evitaria a destruição dos países do bloco Ocidental (de caráter defensivo, portanto), a superarma pós-nuclear tem o objetivo de destruí-lo por dentro. Seria o andamento da quarta opção Oriental na guerra contra o Ocidente e seu Escudo Anti-Nuclear.

As superarmas são sempre desenvolvidas em novos campos da ciência e da tecnologia que vão surgindo ao longo dos anos. A nanotecnologia, fundada por Eric Drexler, em 1986, é um novo campo da ciência e da tecnologia. Aplicações comerciais em nanotecnologia têm sido desenvolvidas no Ocidente por empresas privadas, enquanto suas aplicações militares – adotadas na China - têm sido desprezadas pelos sucessivos governos americanos e seus aliados ocidentais.

Na China, em 1986, a fundação do Programa 863 para o desenvolvimento de superarmas, em sete campos distintos, foi noticiado na imprensa chinesa - até revistas chinesas disponíveis a qualquer turista falam sobre isso. Os ditadores chineses recebem ajuda científica e tecnológica da Rússia – objetivo: a aniquilação do Ocidente (2006? 2008? 2010?). Tais ditadores chineses não precisariam cooptar nenhum país no caso de um ataque com superarmas - quando estiverem prontas, o Ocidente se renderá incondicionalmente, como aconteceu com o Japão em 1945, ou acabará se tornando uma colônia chinesa, um tipo de Hong Kong do Atlântico Norte.

Se os países muçulmanos se unificassem, o Império Teocrático Islâmico resultante também iniciaria o desenvolvimento de superarmas, que poderiam ser usadas concomitantemente com o terrorismo suicida. Então, a questão crucial seria entre a China e o Império Teocrático Islâmico, relegando o Ocidente para segundo plano, já que, aparentemente, os presidentes americanos, sejam eles republicanos ou democratas, não têm feito nada para evitar ou mesmo prevenir isso.

A maioria dos ocidentais não está preocupada com a destruição do Ocidente (porque nem passa pela cabeça deles que isso seja possível ou mesmo desejado). Eles se preocupam somente com suas vidas particulares, dentro das quais o dinheiro é um dos itens de grande importância. Por causa disso, aproveitando a “abertura” do mercado chinês e desejando expandir seus negócios, um grande número de empresários americanos está fazendo negócios com a China, transferindo para lá a alta tecnologia que a ditadura necessita para desenvolver superarmamentos pós-nucleares capazes de destruir ou neutralizar os meios que o Ocidente teria para retaliação, no qual o Mutual Assuired Destruction (MAD)(Destruição Mútua Assegurada) e, conseqüentemente a paz, se apóiam.

As pessoas que vão à China (turistas e principalmente empresários) não têm o menor conhecimento do lugar, ficam impressionadas e simplesmente não acreditam quando se diz a elas, por exemplo, que 10 mil pessoas são executadas por ano, que existem muitos campos de trabalhos forçados ou quando se fala sobre tudo aquilo que realmente passa pela cabeça dos governantes chineses. Não só na deles como também na de muitos chineses - todos obcecados com o sonho do império mundial e com o estabelecimento do Comunismo Chinês no mundo todo, como previram Marx, Lênin e Mao. Os chineses já deixaram bem claro sua estratégia. Deng Xiao Ping disse ao seu povo que eles devem se manter “na surdina” até que eles tenham a vantagem, e certamente é isso que muitos deles estão fazendo.

Baseado na entrevista de Lev Navrozov ao Mídia Sem Máscara, em 16 de novembro de 2005.

4 comentários:

Anônimo disse...

Excelente! Comecei no www.diegocasagrande.com.br e terminei aqui(continuo).
Desejo acrescentar que , conhecendo a Bíblia como eu conheço, acho que ela favorece mais o capitalismo, por exemplo: Deus abençou Abraão e ele herdou tudo de Deus. Etc etc e vamos a Mateus 25:16 na parabula dos talentos mostra que todos receberam talentos mas um não trabalhou nada, enterrou -os e não cresceu(preguiçoso e com medo de arriscar, como se faz no capitalismo), outros desenvolveram e outros trabalharam muito com o que tinham e ainda mais, ficaram ricos e para Deus , estes sim, eram bons ( resumindo). Não há mesmo essa de socialismo na Bíblia. Só no papel deu certo. Exemplo europa: como são infelizes e sem expectativa! Por isso tanto suicídio.
Abraços,
Celita da Matta Louback Polsgrove, Texas-USA

Anônimo disse...

Lamentável essa sua posição, Christina...

Você escreve muito bonito, recebo e leio quase todos os seus emails! Mas quando lhe envio uma mensagem por para debater um ponto de vista seu, você não é capaz nem sequer de responder.

Por isso estou me escondendo como você faz... Estou postando como anônimo.

Anônimo disse...

Na cidade em que eu nasci, Ponta Grossa tinham dois supermercados, os maiores da cidade. Conheci as duas famílias proprietárias, uma vez que eu trabalhava com embalagens plásticas.

As duas famílias mantinham um, certo, controle no mercado. Qualquer mercadinho de bairro que começasse a se sobressair, imediatamente, os dois patriarcas reuniam-se para estabelecer estratégias de contenção.
Isto não é teoria foi fato, eu próprio como fornecedor, me vi envolvido nos complôs do micro-cosmo de minha cidade.

Pior, acompanhei também as reações dos menores, uma vez que eram também meus clientes. E estes, também, tinham os seus alvos:
O fruteiro da esquina, o mercado vizinho. Acredite, foi realidade, não estou dizendo isto, com a intenção depreciativa.

Ao contrário, acredito na teoria do complô. Acho plausível o atentado contra nossas liberdades, em tamanho mundial.

Contudo penso que misturar nossos dois inimigos, a corrupção em escala mundial do clube de Bilderberg o qual, confesso com que nunca tinha ouvido falar e a ameaça comunista, neste momento da Nação; é fazer o jogo do inimigo.

Em sua apresentação, a senhora informou que dois militares, que deram início, ao artigo CAI O PANO.

Confesso que na atual conjuntura Nacional, fontes militares, não são muito confiáveis.
Com seu Nacionalismo barato, abraçaram totalmente e afoitamente as idéias e ideais comunistas e só sabem gritar “FORA IANQUE”.
Até o descuidado acidente que vitimou os técnicos do programa espacial brasileiro foi um ataque da CIA. E agora, os mesmos militares dão graças a Deus ao apoio da China comunista e da Rússia. Coisa estranha!
De toda sua argumentação, a fonte de origem militar logo de inicio, me despertou sérias dúvidas sobre o artigo.

O Brasil passa por séria ameaça, nem em 64 estivemos tão próximos de tornarmos socialistas como agora, na verdade já o somos.

Considero que, neste momento pré-eleitoral, a versão apresentada nos coloca numa situação parecida com alguém sob a mira da arma de bandidos, mas cuja preocupação é amaldiçoar o gerente da conta bancária que não explicou o sumiço de mil Reais da sua conta corrente.

Não desprezo a aviso do seu artigo, ele é preocupante. Mas lançar esta idéia neste momento?
A propósito os dois mercados da minha cidade faliram, antes da chegada dos grandes.
Um daqueles menores assumiu o posto de maior da cidade.

Anônimo disse...

oi. Impressionante sua capacidade de distorcer. Goebbels, seguramente, não faria melhor :)