26 de outubro de 2016

CAI O PANO – Parte 1
PROJETO ZONA DE RETAGUARDA: O CORREDOR DE TORDESILHAS (4)

Não é de hoje que o Oriente vem infiltrando agentes de esquerda no Ocidente para atuar segundo as teorias de dominação de Gramsci. Em território norte-americano e europeu, o movimento no sentido de desenvolver mecanismos decisórios multilaterais, através de organismos internacionais como a ONU, por exemplo, despontou inicialmente no meio estudantil, já em 1962, com o Port Huron Statement of the Students for a Democratic Society, que exigia que os EUA deixassem de ignorar os ‘problemas globais’ e reconhecessem sua responsabilidade, empenhando-se em resolvê-los. Em outras palavras: envergonhe-se de ser americano.



Os oito anos do Governo de Bill Clinton foram fundamentais para a expansão da esquerda globalista. E quem são essas pessoas e o que eles querem? Colocando de forma bem resumida, essa gente quer o monopólio dos meios de produção (desde a extração de matérias primas à venda no varejo), um Estado forte e universal (sem fronteiras – ainda que elas continuem a existir folcloricamente) e uma sociedade universal mística (e não religiosa). Eles querem um Capitalismo de Estado ou, como preferem outros, um Comunismo de Mercado – é a ditadura da Nova Ordem Mundial. Chame-se do que quiser, uma coisa é óbvia: eles precisam falsificar o exercício da democracia e destruir o Cristianismo, os fundamentos da Economia de Mercado e, é claro, o Estado norte-americano que é o sustentáculo bélico dessas coisas.


George W. Bush (em minha opinião, a maior incógnita do início deste século, e somente na conclusão da Série eu falarei porquê) foi eleito para o seu primeiro mandato de Presidente dos EUA em 2001. Assumiu o cargo desprivilegiando a ONU, na medida em que reconheceu publicamente que este organismo já vinha há muito atuando contra os interesses do Estado norte-americano; proclamando a falência do Tratado Antimísseis de 1972 e da doutrina da Destruição Mútua Assegurada (MAD) e retomando o Guerra nas Estrelas, de Ronald Reagan, sob o nome de Defesa Nacional Antimíssil (NMD, em inglês) acrescentando ao original uma camada de mísseis Robust Nuclear Earth Penetrator (RNEP), os chamados bunker buster, que serviriam para destruir abrigos e instalações nucleares subterrâneas. Isso significa que não haveria mais a intensão de poupar dos ataques aqueles que conseguissem sobreviver em abrigos nucleares, apagando a fronteira entre guerra nuclear e convencional.


Essa foi a resposta dos EUA à esquerdização e ao plano soviético-oriental de conquista de sua ZONA DE RETAGUARDA na América do Sul. Ou seja: “tudo bem, não podemos usar o escudo antimísseis para nos proteger porque não teremos mais nossa ZONA DE RETAGUARDA; porém, nossos inimigos também não poderão usufruir da ZONA DE RETAGUARDA que tomaram de nós, uma vez que não haverá sobreviventes – nós os exterminaremos com os bunker buster”.


A resposta do Oriente veio em 11 de setembro de 2001, com os ataques suicidas às Torres Gêmeas de Nova Iorque: “tudo bem, vocês têm os bunker buster para nos destruir e eliminar nossa possibilidade de sobrevivência aos ataques nucleares; mas nós temos um enorme exército de suicidas espalhados pelo mundo e dentro dos próprios EUA para acabar com vocês também”.
OBS: Problemas no Blogger impediram a publicação das fotos. Por isso, seguem os links para as mesmas.

A expressão de Bush ao ser informado sobre o primeiro e o segundo ataques às Torres diz tudo – é a expressão de quem sabia do que se tratava. A expressão da primeira foto é a de quem se surpreende com algum atrevimento e não com uma coisa da qual não se tinha a menor idéia. A expressão da segunda fot é a de quem pensa: “It’s done” (está feito) e não tem mais volta.


A Guerra Fria não acabou (e nem mudou de nome oficialmente, embora muitos a chamem, hoje, de Segunda Guerra Fria) e a URSS assim como escondeu por anos a fio de sua própria população e do mundo o desenvolvimento de seu sistema de proteção nuclear, descentralizou seu poderio bélico, disseminando armas nucleares e tecnologia de ponta para muitos de seus aliados, desviando as atenções do mundo, da Rússia e da Ucrânia, que continuam a perseguir a construção do sistema de defesa nuclear Oriental (nestes dois países ou em outro lugar qualquer). Encontrou um aliado pronto para destilar seu ódio contra americanos, europeus e judeus – os radicais do Islã.

Segundo muito bem define Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, no artigo “A nova face da Guerra Fria - Cadernos da Liberdade”: “Objetivamente, este é o confronto político-ideológico e militar que se estabeleceu entre os Estados Unidos da América (e de Israel) de um lado e o Movimento Comunista Internacional (MCI) (e os países islâmicos) de outro – a Segunda Guerra Fria” (
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=1397). E continua: “No quadro desta Segunda Guerra Fria é que se dá o confronto a que se tem denominado Guerra Assimétrica, caracterizada pelo terrorismo internacional de origem islâmica e pelo acionamento paralelo de uma ampla campanha de propaganda adversa das esquerdas em escala mundial contra os chamados países imperialistas”.

Na América Latina, a estratégia Oriental comunisto-soviética de multipolarizar a nuclearização de seus aliados e de inviabilizar a ZONA DE RETAGUARDA Ocidental deu origem ao Foro de São Paulo - reunião de todos os grupos de esquerda da América Latina e do Caribe, com representantes de 48 diferentes partidos comunistas e de grupos terroristas – reunido em 1990, pouco tempo antes do “fim” da URSS. Já no segundo encontro do Foro as resoluções aprovadas em plenárias passaram a ser consideradas deliberativas, isto é, decisórias em termos de cumprimento pelos partidos e organizações membros do Foro, transferindo para um segundo plano os interesses nacionais dos membros que ocupassem cargos estratégicos e/ou de governo em cada país. O objetivo desse grupo é transformar a América Latina num bloco comunista. Luis Inácio Lula da Silva e seu companheiro Marco Aurélio Garcia são fundadores e líderes do Foro.

Para tirar qualquer sombra de dúvidas do comprometimento da esquerdização da América Latina, especificamente do Brasil, com a estratégia de dominação da ZONA DE RETAGUARDA, é só olhar com mais cuidado o que aconteceu com o Centro de Lançamento de Alcântara, criado em 1980. Em maio de 2000, o Governo de FHC assinou o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com Washington, garantindo aos EUA o direito de usar a base. Mas, por força da Constituição nacional, o acordo precisava da aprovação do Congresso. Não faltou mobilização em contrário: em 24 de junho, 3.000 pessoas lotaram o teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, para lançar o manifesto nacional contra o acordo. Participaram do ato, entre outros, João Pedro Stedile (MST), Waldir Pires (PT) (atual Ministro da Defesa), Leonel Brizola (PDT) e o brigadeiro Rui Moreira Lima. O acordo não saiu, em última instância, quando a Comissão de Relações Exteriores da Câmara de Deputados o rejeitou por unanimidade, a partir de um relatório do então deputado e atual Ministro da Defesa de Lula, Waldir Pires (PT-BA), que considerava os seus termos lesivos à soberania nacional.

Em novembro de 2004, entretanto, o Presidente Lula assinou decreto que promulgou acordo idêntico entre Brasil e Ucrânia. Só para se ter idéia, além de impedir a presença de brasileiros na base, o acordo não permite que os participantes ucranianos prestem qualquer assistência aos brasileiros no que se refira ao projeto e desenvolvimento de veículos de lançamentos, equipamentos da plataforma de lançamentos e espaçonaves - a menos que haja autorização do governo da Ucrânia. O Ministro Waldir Pires, desta vez, afirmou que o acordo entre Brasil e Ucrânia foi assinado num contexto político-diplomático inteiramente diferente do que havia quando o governo passado propôs acordo similar com os EUA. Pires justifica-se dizendo que a Ucrânia não se nega a transferir tecnologia ao Brasil (o problema é que ele não especificou de que tecnologia estava falando). O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Direito Aeroespacial, José Monserrat Filho, disse o seguinte: "Dinheiro não tem cor, e assim que entrar no caixa único do governo, o Brasil pode investir onde quiser". Mas, quando era vermelho, azul e branco tinha...

Refletindo: Reportem-se aos acontecimentos mais recentes do Brasil. A esquerda engana muitos militares com um discurso nacionalista e ufanista. Não cansarei de repetir: a esquerda não tem nada de nacionalista; ela é universalista. Não há nada de nacionalismo e muito menos de antiimperialista no que essa gente faz. Eles são contra o “imperialismo” da cultura Ocidental (representada pelo Estado norte-americano embrionário e pela maioria do povo que habita aquela terra), mas estão em plena sintonia com o imperialismo das oligarquias corporativistas e globalistas. As conquistas das esquerdas empurram o Brasil cada vez mais para trás. Reparem...reflitam...

O resultado prático dessa guerra pela ZONA DE RETAGUARDA é que o Brasil viu malograr a tentativa de lançar três dos protótipos do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1), respectivamente em 1997, 1999 e em 2003, quando um acidente matou 21 pessoas. Quanto ao desenvolvimento do primeiro submarino nuclear nacional, se as previsões da Marinha estiverem certas e se o governo brasileiro continuar investindo no projeto, até 2025 o Brasil conseguirá ter a sua tão sonhada arma – o projeto foi iniciado em 1979. "Se a missão é defender o país, então eles estão no caminho errado, já que o submarino pode representar um risco para nós mesmos. Se chegar a ser produzido, o submarino será uma 'Chernobylzinha' flutuante", afirma o coordenador da campanha Nuclear do Greenpeace, Ruy de Góes. Vale lembrar que, em 1974, o Brasil ameaçava o mundo desenvolvido tamanho era o seu desenvolvimento na indústria nuclear e aeroespacial.


Refletindo: O que somos agora? Em quanto tempo (anos-luz, na verdade) vimos nossos projetos serem retardados? Repito: não há nada de nacionalismo na esquerda brasileira...

Resumindo: o Terrorismo e o Crime Organizado são o braço armado do Movimento Comunista Internacional. A China, fingindo ser uma economia de mercado, rouba tecnologia do mundo desenvolvido (tecnologia que custou anos e anos de investimentos e estudos aos povos chamados de imperialisto-capitalistas), através da abertura de mercado aos investimentos estrangeiros. A ela também foi dada a missão de tomar os mercados de produtos industrializados do mundo capitalista, levando milhares de indústrias locais de diversos países à falência, uma vez que não há como concorrer com os preços dos produtos chineses numa economia de mercado convencional. O império chinês também pesquisa armas de destruição que não possam ser paradas pelo escudo de defesa norte-americano, enquanto a Rússia e Ucrânia continuam empenhadas na corrida armamentista, construindo o escudo anti-nuclear do Oriente. Ao Foro de São Paulo foi dada a missão de inviabilizar a ZONA DE RETAGUARDA norte-americana na América do Sul, destruindo-a ou transformando-a em ZONA DE RETAGUARDA comunista. Os mega-empresários das transnacionais, objetivando a construção da Nova Ordem Mundial – Maçons e Iluministas, agora divididos (esse é assunto para mais tarde) – coordenam toda a estratégia, comprando pessoas, governos e instituições, disseminando ONG(s) e patrocinando a propaganda do “socialismo” e do “politicamente correto”.


George W. Bush é a incógnita do início do século XXI. Não se consegue determinar o que está por trás nem do homem nem do Estadista. Ora parece servir aos Iluminados, ora aos interesses do povo e da nação norte-americana... Como já disse, isso é assunto para lá perto da conclusão desta série...

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